quarta-feira, 3 de março de 2010

A mulher

Dizem que a mulher não é mais o sexo frágil. Na verdade nunca foi. No entanto ela padece de algumas desvantagens. E em decorrência disso ai está o seu valor. Vejamos: Na puberdade, ao contrário do menino, geralmente a garota sente dores decorrentes de cólicas menstruais provenientes do afloramento da sexualidade. Na primeira relação sexual (ou nas primeiras) ela sente dores em decorrência da ruptura do hímen que atesta a virgindade. Em relação sexual distinta da vaginal sempre esta é acompanhada da dor, tendo em vista a dificuldade de se ter penetração em local inapropriado para tal. Quando das relações íntimas aparece uma gravidez, quem é fertilizado(a)? A mulher gera e concebe em dor - depois de nove meses de azia, corpo pesado, veias à mostra, parto normal (mediante grave dor) ou cesáreo (mediante cirurgia, e posteriormente sentirá dor). Quem vai nutrir o rebento? Ela. O bebê rasga-lhe os bicos dos seios para mamar. A mulher é quem mais vara as noites acordada para acalentar o pequerrucho. Na briga entre homem e mulher, quem mais apanha? Existem quantos homens estuprados por mulher? Assaltados por mulher? Já no campo oposto...

E, não obstante tudo isso, a mulher cuida do seu homem doente (quando é ela a doente o marido chama a sogra), cuida da sua roupa para lhe tornar apresentável (às vezes para outra, momentaneamente), lhe satisfaz nos seus desejos, nas suas vontades...

No entanto quando ela resolve de alguma maneira (e existem umas!...) cobrar a contrapartida, coitado do homem. Aí neguinho vê quem é o sexo frágil.

P.S Dê uma olhada na cara da Mona Liza que você vai entender melhor o que eu estou falando.

Alberto Magalhães


Imagem: A Mona liza (La Gioconda) de Leonardo da Vinci.